sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Missing
Sinto a falta. É verdade! O caminhar destes longos minutos faz-me desesperar, faz-me sentir cada vez mais a distância, a tua falta, a dor de não poder olhar-te nos olhos.
Eu espero que voltes...Estou a espera que voltes porque eu sei que vais voltar.
Tenho saudades de quando o vento trazia o cheiro dos teus cabelos nasqueles momentos em que te encontravas bem ao meu lado. Tenho saudades de quando te podia abraçar sempre que quisesse da forma que quisesse porque estavas bem ao meu lado. O teu carinho, o teu amor. Tenho saudades de poder ler os teus pequenos e finos lábios. Simplesmente a tua presença, é tudo o que preciso de te sentir. Sentir-te ao meu lado para que me sinta um homem. Sim; Mesmo com esta idade de criança contigo do meu lado eu sinto-me um homem, um homem capaz de te proteger de tudo.
Porque a verdade é que eu te amo e sinto a tua falta intensamente a cada minuto que passa, e quanto mais se aproxima a hora da tua chegada.
Volta para casa, eu estarei á tua espera.
"Boa noite quiança!"
Escrito por:
Alma <3
PS: Foste embora e levaste as minhas palavras
sexta-feira, 18 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Morte
sábado, 12 de junho de 2010
A espera
I’ve been walking in the same way as I did
Missing out the cracks in the pavement
And tutting my heel and strutting my feet
“Is there anything I can do for you dear? Is there anyone I can call?”
“No and thank you, please Madam. I ain’t lost, just wandering”
Round my hometown
Memories are fresh
Round my hometown
Ooh the people I’ve met
Are the wonders of my world
Are the wonders of my world
Are the wonders of this world
Are the wonders of my world
I like it in the city when the air is so thick and opaque
I love to see everybody in short skirts, shorts and shades
I like it in the city when two worlds collide
You get the people and the government
Everybody taking different sides
Shows that we ain’t gonna stand shit
Shows that we are united
Shows that we ain’t gonna take it
Shows that we ain’t gonna stand shit
Shows that we are united
Round my hometown
Memories are fresh
Round my hometown
Ooh the people I’ve met
Are the wonders of my world (4x)
Hometown Glory, Adele
Vem, estou a espera, em casa. Com a serenidade quente de um lar acolhedor, eu espero-te. Abro os meus braços para ti. E é nestes braços que eternamente serão teus que tu encontrarás um porto para as piores marés. Onde te encontraras cálida e segura, como tão puerilmente desejas.
Amo-te minha pequena. Serei para sempre o teu porto seguro se assim o desejares.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Confissões
Eu: Eu fazia-me de louco, assaltaria o céu, roubava a estrela mais brilhante, colocava-a num fio e dava-ta, para que as pessoas percebam que tu emanas mais brilho e beleza do que qualquer estrela do universo. Arrisco-me a mais, eu consumiria a minha alma. Tudo por amor, isto é, por ti, porque tu és o meu AMOR.
Mas a minha vinda aqui não se trata do eu mas sim de ti. O que farias por AMOR? O que farias por mim?
“O que farias por Amor? O que faria por mim?”
Estas são questões ingénuas que surgem com naturalidade nas nossas mãos, esquecendo a complexidade que com elas transportam. Como colocar em palavras os batimentos mais ferozes do meu coração? Como traduzir cada vacilação e rubra circulação do meu sangue para uma folha de papel sem depositar nela uma mancha do meu sangue? E o mais difícil de tudo… como ultrapassar a tentativa de não usar o vocábulo ‘como’? Antes de sequer pensar como me justificar, penso que talvez a letra de uma música possa responder às questões que julgas pertinentes, mas finalmente apercebo-me que talvez nenhuma palavra sozinha ou agrupada tenha a potencialidade que uma melodia pode transmitir aos teus ouvidos. Se calhar não consigo dizer nada… Sou escritora e não te consigo dizer completamente nada. Como te soa?
Deixa-me contestar com um beijo ofegante; deixa-me responder-te com um terno olhar ou um abraço forte e quente. Assim eu saberia dizer-te o que faria por ti.
De mente completamente vazia, num mundo totalmente à parte e num quarto sem paredes vazio, enunciar-te-ei até onde iria. Primeiramente, entregar-te-ia a minha respiração, rondaria o teu corpo com a minha esguia mente de forma quase silenciosa e entregar-te-ia uma das minhas mãos. Muda, conduzir-te-ia vagarosamente até ao meu coração e, com a ponta de uma lâmina rasgada, fincar-me-ia, no meio do meu coração, com esta, trespassando-a de um lado ao outro do meu vulnerável corpo de dançarina e entregar-te-ia o meu vivaz coração nas tuas mãos com o mais puro dos sentimentos; De seguida, beijar-te-ia os teus lábios carnudos, passeando de leve a minha já fraca língua sobre eles. Circundaria os meus braços no meu corpo diante de ti e elevaria o meu hábito ao ar de forma a o lançar no ar, para que voasse com a corrente e revolta do sentimento que emano pelos meus poros. No fim de me absolver de uma pequena fracção do que sou, apagaria a luz que faz de nós dois pecadores e encostaria a minha mão ao teu peito; à tua quente pele que fervilha com a emoção de me observar. Tu, curioso com os meus movimentos, estudarias cada pronunciação pueril que exalasse por entre os meus lábios e questionar-me-ias se terminaria só pró aí. Eu, com a réstia de vida que me sobrava, beijaria os teus lábios com tanta força quanto o meu corpo me permitisse e colocava a tua mão na compacta, incandescente, penosa cavidade onde, em tempos remotos, habitara o meu coração e dizer-te-ia:
- Não, por ti entrego tudo o que de Humano me resta.
Por fim, no preto, ceder-te-ia a minha vida inteira, traduzindo todo o meu Amor num gesto só.
sábado, 5 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Obrigado
terça-feira, 25 de maio de 2010
Confissão
sábado, 15 de maio de 2010
Força de acreditar
sábado, 8 de maio de 2010
Soul Eater
Vampire weekend
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Mudança
Quase como se as suaves aguarelas se tivessem transformado em desenhos com marcadores caran d'ache, numa folha alva, eu observava a lenta mudança que em mim se dava. Passara de um burlesco retrato, para um gentleman, um senhor em tudo, no modo de viver, no modo de sorrir, no modo de tratar o próximo. Fora ela, somente ela que me fizera assim, me projectara de tal forma. Aquele ser tão perfeito, tão puro. Aquela Deusa.
Deixem-me falar-vos dela.
Nunca me esqueço daquele momento em que vi o seu reflexo, espelhado na água cristalina do rio, os seus cabelos soltos, castanhos, um castanho de avelã. O olhar ardente. Os seus olhos brilhavam com os raios de sol, aquelas pequenas pérolas faziam da face dela um verdadeiro retrato de brilhantismo, de audácia. Os pequenos lábios davam-lhe um toque de pureza. Enfim, uma Deusa, uma Deusa em tudo. Aquele corpo envolto numa espécie de pano de cetim rosado, algo muito delicado e frágil. Um corpo esculpido com grande precisão não deixava nada a desejar, nada pelo que suplicar. Tão belo ser fez com que a paixão se apoderasse de mim, me possuísse.
A partir daquele momento eu sabia que não era mais eu. Foi o ponto de partida para uma vida melhor, uma vida de renovação, de amor. Uma vida consciente.
E como o fim nos parece, a todos, igual, eu vos digo o caminho também conta, aliás é o que mais conta e de que maneira.
Obrigado por me orientares no meu. <3
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Estávamos ali, de corpos quentes sobre o pavimento molhado, a contemplar a noite que nos fora oferecida. Aguardando ciosamente por aquele momento, sem sequer suspirar, trocando palavras vagas mas de puro entendimento, sem nos apercebermos dos olhares vadios que ali nos espreitavam, sem tão-pouco nos preocuparmos em ser.
Tudo aquilo era um pouco estranho, a suspensão, o respirar, o teu toque na minha pele, e logo as palavras se tornaram mudas, então peguei nos teus braços e silenciosamente dançamos somente iluminados pelo brilho dos teus olhos e uns quantos candeeiros obsoletos e de parca resplandecência. Até que de repente… Um sorriso, aquele sorriso sempiterno de menina que mascara a sua juventude com a maturidade de uma mulher, um sorriso formoso e simpático, simplesmente utilizado para atiçar o que acabaria por vir segundos depois; O pecado.
Peguei na tua face e movi-a para bem perto de mim ao ponto de os nossos bafejos se cruzarem, e ali, nos lábios nascera o acto de amar, lento e só, intenso e único. Como de nada mais se tratasse ou vivesse, e de certo que naquele momento nada mais existe do que o fulminar do desejo e o próprio acto de amar. Nada mais se ouve, nada mais se sente, nada mais se cheira, são apenas duas pequenas almas que procuram na saliva um do outro, recolher sacio para morrer. Porque eu, quis, quero e quererei morrer desses beijos, nesses lábios, dessa tua pessoa.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
o dia antes
Sou apenas um homem e desejo ser dono do tempo, pará-lo, volta-lo, vira-lo, apenas arranjar uma forma de te poder conjecturar ao pé de mim, sentir o teu calor. Pois eu estou mudado, não vejo os sons que me rodeiam, não ouço a beleza do mundo, porque o meu corpo elevou-se e a minha alma está vertida em pudor, o meu sangue corre desenfreadamente, o bombear é descontrolado o meu corpo está frio e o desejo começa a rasgar-me, por dentro, vagarosamente a cada minuto que passa.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Estou de volta a casa. Caminho por entre o silencio das ruas, enquanto o escuro se abate sobre mim e apenas os candeeiros luzidios me podem iluminar os próximos passos.
Aparentemente, hoje, nada me para, nada me destrói. Sou o homem, incauto, que um dia almejou rara façanha e que se sobrepôs á racionalidade, desejando o que lhe fora proibido. Sou o homem que agora se vê obrigado a documentar no papel a sua alma, pois as palavras perseguem-me, cercam-me e impõem-me a sua vontade. Torno-me num caçador de letras que de coração palpitante se faz, sem temores ou receios, ao papel recordando aquele momento.
“Imprudentemente e sem cautela aproximei o meu rosto do teu, sem temer o castigo que viria após o pecado.
- Não! – Replicaste tu de imediato. Mas já era tarde, estávamos próximos demais, era inevitável. Havia mais do que o desejo, havia um passo a ser dado, algo a ser ultrapassado.
Naquele momento fizeste dos meus lábios, teus. Destrui as defesas que durante uma vida construíste, decidi saltar a muralha que um dia me ergueras, sujeito a cair no precipício. Mas estranhamente o que fiz foi multiplicar o ser, sincronizar o respirar, agregar os nossos tecidos e já a cadencia do bombear era igual e agora o sangue fluía na mesma direcção. A metamorfose fora de tal forma profunda que o que acabara, ali mesmo, de viver, não era nem negro nem branco, era incolor, ardente; Foi tão desfasado daquilo que alguma vez imaginei, Inocentemente fui brindado com a mais pura das experiências da vida. O beijo. Transcendi de corpo e de alma.”
Agora que sibilem os ventos, que se adiante o relógio, que a noite passe, porque amanhã voltarei.
Post Scriptum: E de pensar que foi tudo porque suspirei por um quarto de beijo adiado.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Reencontro
Desde cedo se adivinhava que aquela não seria apenas mais uma vez. Apercebi-me disso quando olhei para a tua esguia figura, com o cabelo perpetuamente a tapar-te a face ainda fresca da metamorfose a que o teu ser se tinha submetido recentemente. Apenas isso mudara, de resto continuavas igual, perigosamente próxima da perfeição, elegante como sempre.
Aproximei-me, devagar, pois já fazia algum tempo desde a última vez que nos tocamos. No entanto, naquele restolhar hipnotizante dos nossos passos, eu sentia o fervilhar do sangue, que corria de rajada nos nossos corpos fluidos. Sentia o bater daquilo a que os humanos tão inocentemente denominam de coração, e os nossos acompanhavam-se ao segundo. Não havia sinais de alguma vez nos termos separado. Ambos sabíamos que o que queríamos era sentir os braços um do outro. Era o reencontro que qualquer incauto poderia desejar.
Na escassez das palavras encostei o meu corpo ao teu, com força, fora como se os nossos tecidos se agregassem, o nosso respirar se sincronizasse, o teu perfume se inveterasse em mim sem pedir licença. Sussurrei que ainda o sentia e tu também, eu sabia. Afinal, tu estavas ali…Imaculada!
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Primeiro...
A minha mente passeia por entre paisagens melancólicas, sinto-me débil. Já não sinto os cheiros da rua, do mar, da terra molhada, não sinto o toque das gotas de orvalho na minha pele magoada, nem mesmo sinto as lágrimas que me escorrem pelo rosto. Não sinto o gosto das palavras que escrevo ou dos sons que ouço. O que escrevo, não passa de rabiscos.
Agora nas folhas amassadas posso ler e rever a memória daquele momento.
«Numa harmonia hipnótica, num intimismo desconcertante. Os nossos corpos uniram-se e eu senti-me a rebentar pelas costuras quando sobrepus a minha mão no teu peito e conjecturei que o teu coração em batidas secas, mostrava-se vivo, com um compasso acelerado.
Beijei a tua face na ânsia de te acalmar, passei a minha mão nos teus cabelos, segredei-te mas o teu corpo continuava volátil e o teu sangue corria, impiedosamente, no teu corpo alado.
Decidi então dizer-to.
“Amo-te!” Foi um momento de êxtase, facilmente colmatado com um beijo teu.»
Dou por mim a ler isto vezes sem conta. O que me faz questionar o porque de quereres por um ponto final naquilo que construímos, tu não o queres, na verdade, apenas necessitas. Sinto que te estou a perder, no entanto penso que nunca te tive.