terça-feira, 1 de junho de 2010

Obrigado

Obrigado
Thanks
Danksy
Falënderim
Dank
شكرا
Շնորհակալություն
Gràcies
謝謝
Gracias
Merci
Grazie
Takk


Enfim isto não é nada, apenas não sei como hei de agradecer aquele maravilhoso ser por ter desistido do que era para ela o sonho por mim. Pensei em pomposidades e tudo mais. Mas optei pelo que melhor sei fazer. Escrever o que sinto.

Atenciosamente para a minha Sawyer:
Quando pensava que as águas corriam contra mim, e o céu negro desabava deixando um ínfimo espaço para o meu corpo enorme tudo mudou.
Ela aproximara-se movida por um sopro, proferiu pequenos sons aos quais os humanos chamam de palavras e eu emergi de novo. Ergui-me, o meu coração começou a bater mais depressa embatendo contra os meus ossos impetuosamente, amotinando o ritmo dos pulmões provocando-me uma tremenda dificuldade em respirar. Nunca as palavras tiveram tanto sabor como naquele momento. Neste momento as lágrimas escorrem e peço-te perdão, por guiar-te para isto, mas como pequeno homem que sou neste tão grande Universo, prometo-te que darei a minha vida ate ao ultimo bafo, até ao ultimo rufar do meu coração, para te fazer feliz e para que nunca te arrependas.

Amo-te com uma força que não tenho e com uma segurança inabalável.

Juntos seremos como duas Nómadas lutando por um mesmo corpo e vivendo em perfeita simbiose, aquele corpo a que eu chamo Nós.

Obrigado pequena B.

2 comentários:

  1. uau, meio que senti tudo o que escreveste enquanto estava a ler

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  2. Há caminhos pelos quais temos de optar racionalmente. Antes de mais nada, afastar todas as nossas possíveis influências mais intimas que nos possam demover da razão. Na realidade, quando me deparei com dois destinos divergentes, onde num deles nos via com clareza, e no outro nada mais conjecturava se não uma imensa vastidão de alternativas omissas. Tentei ser o mais crítica e ciente possível mas os nossos semblantes distantes atormentavam-me os sonhos nos quais nada mais me surgia se não esta nova etapa que poderia estar por surgir. Egoísta ou louco de Amor, rogaste-me pela minha presença, de modo a que pudesses admirar o agregar da nossa pele a cada segundo que o tempo levasse sem nunca sentir amargura no teu coração. Não resisti, juro que não, quando admirei, dos teus brilhantes olhos, futuras lágrimas a emergir, a brotar no incandescente brilho do teu olhar. O meu coração fraquejou e anui, com todo o medo nas mãos, às tuas rogas e ínfimos pedidos desesperados.
    - Eu fico...
    Aí pude ver brotar o teu sorriso de criança; o teu olhar despromovido de inseguranças e senti o teu coração palpitar descompassadamente; quase tão veloz quando o teu sangue corria. Admirei emocionada a tua pueril felicidade e aí soube que a minha opção tinha sido a mais acertada, embora tivesse arrancado os olhos a mim mesma e eliminado da minha mente todos os princípios filosóficos que viera adquirir desde nascença. Agi por meio do sentimento... perdi a razão...
    - Amo-te

    (eu fico. juro a nossa vida)

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