sexta-feira, 18 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Morte
sábado, 12 de junho de 2010
A espera
I’ve been walking in the same way as I did
Missing out the cracks in the pavement
And tutting my heel and strutting my feet
“Is there anything I can do for you dear? Is there anyone I can call?”
“No and thank you, please Madam. I ain’t lost, just wandering”
Round my hometown
Memories are fresh
Round my hometown
Ooh the people I’ve met
Are the wonders of my world
Are the wonders of my world
Are the wonders of this world
Are the wonders of my world
I like it in the city when the air is so thick and opaque
I love to see everybody in short skirts, shorts and shades
I like it in the city when two worlds collide
You get the people and the government
Everybody taking different sides
Shows that we ain’t gonna stand shit
Shows that we are united
Shows that we ain’t gonna take it
Shows that we ain’t gonna stand shit
Shows that we are united
Round my hometown
Memories are fresh
Round my hometown
Ooh the people I’ve met
Are the wonders of my world (4x)
Hometown Glory, Adele
Vem, estou a espera, em casa. Com a serenidade quente de um lar acolhedor, eu espero-te. Abro os meus braços para ti. E é nestes braços que eternamente serão teus que tu encontrarás um porto para as piores marés. Onde te encontraras cálida e segura, como tão puerilmente desejas.
Amo-te minha pequena. Serei para sempre o teu porto seguro se assim o desejares.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Confissões
Eu: Eu fazia-me de louco, assaltaria o céu, roubava a estrela mais brilhante, colocava-a num fio e dava-ta, para que as pessoas percebam que tu emanas mais brilho e beleza do que qualquer estrela do universo. Arrisco-me a mais, eu consumiria a minha alma. Tudo por amor, isto é, por ti, porque tu és o meu AMOR.
Mas a minha vinda aqui não se trata do eu mas sim de ti. O que farias por AMOR? O que farias por mim?
“O que farias por Amor? O que faria por mim?”
Estas são questões ingénuas que surgem com naturalidade nas nossas mãos, esquecendo a complexidade que com elas transportam. Como colocar em palavras os batimentos mais ferozes do meu coração? Como traduzir cada vacilação e rubra circulação do meu sangue para uma folha de papel sem depositar nela uma mancha do meu sangue? E o mais difícil de tudo… como ultrapassar a tentativa de não usar o vocábulo ‘como’? Antes de sequer pensar como me justificar, penso que talvez a letra de uma música possa responder às questões que julgas pertinentes, mas finalmente apercebo-me que talvez nenhuma palavra sozinha ou agrupada tenha a potencialidade que uma melodia pode transmitir aos teus ouvidos. Se calhar não consigo dizer nada… Sou escritora e não te consigo dizer completamente nada. Como te soa?
Deixa-me contestar com um beijo ofegante; deixa-me responder-te com um terno olhar ou um abraço forte e quente. Assim eu saberia dizer-te o que faria por ti.
De mente completamente vazia, num mundo totalmente à parte e num quarto sem paredes vazio, enunciar-te-ei até onde iria. Primeiramente, entregar-te-ia a minha respiração, rondaria o teu corpo com a minha esguia mente de forma quase silenciosa e entregar-te-ia uma das minhas mãos. Muda, conduzir-te-ia vagarosamente até ao meu coração e, com a ponta de uma lâmina rasgada, fincar-me-ia, no meio do meu coração, com esta, trespassando-a de um lado ao outro do meu vulnerável corpo de dançarina e entregar-te-ia o meu vivaz coração nas tuas mãos com o mais puro dos sentimentos; De seguida, beijar-te-ia os teus lábios carnudos, passeando de leve a minha já fraca língua sobre eles. Circundaria os meus braços no meu corpo diante de ti e elevaria o meu hábito ao ar de forma a o lançar no ar, para que voasse com a corrente e revolta do sentimento que emano pelos meus poros. No fim de me absolver de uma pequena fracção do que sou, apagaria a luz que faz de nós dois pecadores e encostaria a minha mão ao teu peito; à tua quente pele que fervilha com a emoção de me observar. Tu, curioso com os meus movimentos, estudarias cada pronunciação pueril que exalasse por entre os meus lábios e questionar-me-ias se terminaria só pró aí. Eu, com a réstia de vida que me sobrava, beijaria os teus lábios com tanta força quanto o meu corpo me permitisse e colocava a tua mão na compacta, incandescente, penosa cavidade onde, em tempos remotos, habitara o meu coração e dizer-te-ia:
- Não, por ti entrego tudo o que de Humano me resta.
Por fim, no preto, ceder-te-ia a minha vida inteira, traduzindo todo o meu Amor num gesto só.
sábado, 5 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Obrigado